quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Já repararam como a maioria de nós se preocupa mais com coisas grandes que com pequenas? Por exemplo, todo mundo se preocupa com a guerra, pois ela arrasa pessoas e nações, causa males globais, não há dúvida!
Mas, e a guerra do dia-a-dia? Já pararam para pensar que enquanto a guerra é um fato exporádico - embora sempre iminente infelizmente -, o corpo a corpo da vida diária é constante? Tão constante que se tornou "normal". Guarrei um ódio desse palavra "normal"! O que é normal, meu povo?
Dá-se logo o adjetivo de normal a tudo que acontece sempre e, aparentemente, não se pode mudar.
Mas, enfim, mesmo que muitos achem normal o atrito humano diário, ele não é!
Então a gentileza e a educação são anormais? Sabe que às vezes realmente parece...
Vocês já se sentiram Ets por tratarem alguém bem? Eu já!!! As pessoas nos olham com desconfiança ou achando meio ridículo. Já me senti como aquelas senhorinhas simpatiquinhas que todo mundo acha legal, mas sai logo de perto porque a pessoa parece que tem um parafuso a menos kkkkkkkkkkk
Enfim, estive refletindo sobre a guerra da vida, e portanto, sobre a paz na vida.
Devemos cultivar a paz, não só a PAZ MUNDIAL que tantos desejam. As paz mundial começa ao nosso redor, pois o mundo é onde você está agora.
Se cada um de nós levar a paz conosco a todos os lugares que formos, pense que logo uma linda teia de luz, de agradável bem estar tomará as ruas, as cidades, os paízes e aí o mundo.
Para a paz é preciso desarmar a alma.
Ser mais tolerante, menos egoísta.
Perdoar o outro.
Aceitar o poder de ceder, pois dar a vez a outra pessoa é um poder para poucos num mundo em que as pessoas querem tomar a vez dos outros a qualquer custo.
Porque a noção de poder está deturpada.
Poder não é vencer.
Poder é comando sobre as situações, é a capacidade de tomar decisões, não importa quais.
Poder é responsabilidade sobre si e sobre seus atos.
O que menos existe nesse planeta são pessoas com poder, pois é difícil para nós termos consciência de que esse conceito está torto, superar as imposições cuturais e sociais que exigem de nós a vitória sempre. E a vitória é sempre em detrimento do outro.
Então, desejo que tenhamos mais momentos de lucidez, de consciência, e que não tenhamos vergonha de ceder. Pois fortaleceremos cada vez mais nosso espírito para podermos um dia merecer o poder que está latente em cada um de nós: sentelhas divinas que somos!
Paz e Luz

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