quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Brasil Oculto


Os antigos já previam a descoberta do Brasil. De acordo com Carlos Coelho, a Ilha do Brasil, ou Ilha de São Brandão, ou ainda Brasil de São Brandão, era uma das inúmeras ilhas que povoavam a imaginação e a cartografia européias da Idade Média, desde o alvorecer do Século IX. Também chamada de "Hy Brazil", essa ilha mitológica "ressonante de sinos sobre o velho mar", se "afastava" no horizonte sempre que os marujos se aproximavam dela. Era, portanto, uma ilha "movediça", o que explica o fato de sua localização variar tanto de mapa para mapa. Segundo a lenda, "Hy Brazil" teria sido descoberta e colonizada por São Brandão, um monge irlandês que partiu da Irlanda para o alto mar no ano de 565.
Como São Brandão nascera em 460, ele teria 105 anos quando iniciou sua viagem.
O nome "Brazil" provém do celta bress, que deu origem ao verbo inglês "to bless" (abençoar). "Hy Brazil", portanto, significa "Terra Abençoada".
Desde 1351 até pelo menos 1721 o nome "Hy Brazil" podia ser visto em mapas e globos europeus, sempre indicando uma ilha localizada no Oceano Atlântico. Até 1624, expedições ainda eram enviadas à sua procura.
A Ilha da Bem-Aventurança, Ilha dos Bem-Aventurados, Ilha Venturosa, ou Terra da Ventura, por vezes associada à Agharta, é também a Nova Lusitânia, a Terra de Vera Cruz. como que uma extensão de Portugal, ou Lustitânia, terra das luzes.

Símbolo da Ódem de Cristo


Pouco se estuda e se fala num Brasil secreto, de missão incontestável neste planeta, cujo símbolo primeiro é a cruz, mas não necessariamente a cruz católico-cristã. A cruz que ostentavam as bandeiras das naus que aqui aportaram era de braços iguais, com uma rosa em círculo de espinhos rodeada.
A missão das naus cabralinas foi mais que fincar posse da terra descoberta, foi unir dois povos reais, os Portugueses e os Tupis. Afirma Vitor Manuel Adrião (2004, p. 175):

"Assim como Frei Henrique Soares, Franciscano missionário de Santa Cruz de Coimbra, foi o primeiro representante vivo da Autoridade Espiritual de Mariz em solo brasileiro, igualmente Pedro Álvares Cabral foi o primeiro representante vivo do Poder Temporal de Mariz(1) na mesma Terra Venturosa de Vera Cruz, assim se outorgando por correspondência simbólica os três Caprinos de suas Armas aos descendentes da antiga Cária e presentes Sumos Dignatários da Nação Tupi: Tibiriçá (Rei e Sacerdote) - Saixê (Sacerdote) - Icaraí (Rei), atributos notórios de Melki-Tsedek o 'Planetário da Ronda' como Caprino ou Kumara(2) Primordial (...)".


Bandeira Real do Brasil (1822)

Isso não é estranho se soubermos que Pedro Álvares Cabral herdou de seu pai Fernão Cabral o conhecimento da Corte Hermética de D. Afonso V. Rei Alquimista, e teve acesso ao saberes cabalísticos da Sinagoga de Belmonte, onde teria aprendido o sentido oculto da Navegação Hermética.

De onde deduz-se que a cultura de Pedro Álvares Cabral não era vulgar, mas iniciática, sendo talvez por isso que em plena perseguição às práticas judaicas tenha ele acabado seus dias esquecido e desprezado a despeito de sua grande realização.

Nos diz o professor Henrique José de Souza (1941 apud Adrião, p. 176):

"A missão de Cabral não é mais do que um condicilo para o espiritual Testamento de Cristovão Colombo. Foi ele - como Pedro - a Pedra fundamental, ao raiar do século XVI (1500), do Grande Edifício Humano. Por isso a capital baiana de Cristovão colombo traz o nome de Cristo ou Salvador, enquanto do outro, Baía Cabralina ou Vera Cruz. "



Brasão de Cabral


E se referindo à bandeira:

"Ano de 1500! Ano de Cristo ou Cristiano, como o verdadeiro Rosacruz. Sim, a rubra (ou ensanguentada ) Flor Crística (cor da referida Ordem - de Cristo - em Portugal) cercada de espinhos... no centro de uma Cruz".

O fato de alguém usar o nome de Pedro Álvares Cabral e adotar por Brasão vários ramos de uma árvore (a árvore genealógica dos Kumaras ou Cabires), tendo em baixo no escudo dois cabritos, e em cima um outro cabrito menor, formando a tríade, a Trindade Kumária ou Pai, Mãe e Filho, demonstra no mínimo conhecimentos esotéricos!

Pedro álvares Cabral - Pedra Alva de Capris, Capricórnio, Kumara.

Cristovão Colombo - A colomba Crística, o Espírito Santo.

Linha de Serapis

Ferreiros do seio da terra, os que laboram com o Fogo Terrestre ou Kundalini. O Fogo de Marte que fixa Saturno (Sat-On) na Terra.


Talvez estivessem realmente certos os que chamavam o Brasil de A Terra Venturosa, e esperemos que o futuro reserve a esse povo ecumênico por natureza, raio e formação, dias de mais paz e amor.

1. Poucos conhecem o seu nome, pois ela é inominável. A Ordem de Mariz exteriorizada teve no plano físico, em Portugal, três nomes que escondiam a genuína. A Ordem Templária, a Ordem de Cristo e a Ordem de Aviz. A Ordem de Mariz faz parte de outra ordem maior, que actua desde os primórdios da humanidade. É uma Ordem guerreira e inciática; os seus menbros , alguns conhecidos da história humana, reencarnam, quando necessário e o karma permite, em determinado país, para lhe dar o devido impulso. E assim, temos as grandes epopeias e os grandes feitos heróicos. Em Portugal vemos a influência da Ordem de Mariz muito antes da vinda dos Templários. Portugal faz parte ainda dos restos do antigo Continente, a Atlântida. Muitas das pessoas actualmente encarnadas em Portugal viveram nesse Continente. Grandes karmas foram aí engendrados e as suas causas obrigam-nos a redimi-los em civilizações seguintes. A Ordem de Mariz fez-se sentir já, e também, quando os romanos estiveram na Lusitânia, preparando os eventos que se seguiram para o nascimento de Porugal.

2. Kumaras, Cabires ou Cábiros são seres elevados que instruem a humanidade. Ver mais em: Blavatsky, H. P. A Doutrina Secreta; e no site
http://web.pib.com.br/nominato/a_grande_fraternidade_branca.htm

2 comentários:

  1. Os livros de Giuliano Kremmerz "A Ciência dos Magos" foram imprimidos no Brasil e estão em venda na Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/busca?N=102831&Ntt=Giuliano+Kremmerz

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